A atriz Bonnie Wright, que interpreta Gina Weasley, na série 'Harry Potter', deu uma recente entrevista para a revista Marie CLaire sobre sua participação na série. Confira a entrevista completa traduzida abaixo: [Spoilers!]
Você pode dar-nos alguma pista sobre o último filme?
Tantas perguntas são respondidas e tantas coisas tristes e felizes vão acontecer. Há uma muitas mortes o que é triste. Mas eu acho que, para nós e para o público, não é apenas o clímax do filme, é o clímax desses dez anos de cinema. Acho que todos nós esperamos que todo mundo esteja ansioso em seu assento. A moral de toda a coisa é a boa vontade de finalmente, derrotar o mal? Então eu acho que é bastante satisfatório.
Você interpretou a Gina com 35 anos de idade no epílogo do último filme. Foi esquisito?
Foi muito esquisito. Afinal, quando começamos, você se olha no espelho e é você, mas não bem você. Foi muito estranho quando meus pais vieram ao estúdio e eu estava gravando essa cena. Eles disseram “Isso é realmente esquisito”. Eu tinha próteses finas nos meus olhos para deixá-los com rugas e uma peruca de cabelo curto.
Você tinha 10 anos quando começou a interpretar Gina. Como foi crescer no mundo cinematográfico?
Para mim, a participação começou muito pequena. Foi crescendo a medida que eu ficava mais velha, por isso funcionou muito bem, porque eu ainda estava na escola. Felizmente para Daniel e eu, que vivemos em Londres, dava para ir à nossa casa e ver os amigos no fim de semana. Você tem que perceber que grande parte da sua vida também está sendo como a de qualquer pessoa. Você tem que equilibrar pra não se perder no mundo do trabalho.
Quem era mais próximo de você nas filmagens de Harry Potter?
Pergunta difícil. Para mim era a família Weasley: Rupert, James, Oliver e Julie Walters. Nós nos divertimos muito nas cenas. Fazíamos piadas, e isso criou uma sensação mais natural para a família, já que fazíamos tudo juntos.
O que você mais sente falta?
Eu acho que apenas para quem começou no primeiro, ou no segundo, os estúdios Leavesden eram como uma casa. E, assim, naqueles momentos entre as tomadas quando estávamos sentados, conversando e rindo. Nós nunca vamos ser capazes de recriar esse grupo e ambiente. Às vezes é realmente difícil acabar. Eu acho que nós sabemos tanto que J.K. não vai escrever outro livro de Harry e que podemos descansar. Mas acho que para nós todos, as memórias serão vívidas por bastante tempo.
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